Governador libera recursos ao Centro de Inovação

“Santa Catarina é um estado inovador por vocação e Criciúma não poderia ficar fora desse ambiente. O Centro de Inovação vai possibilitar o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para problemas da região. Uma de suas vocações é descortinar novos destinos e possibilidades, gerando emprego e renda de forma sustentável”, declarou Carlos Moisés.

O presidente da Acic, Moacir Dagostin, ressaltou a importância dos recursos para a viabilização da obra. “Os investimentos direcionados ao Centro de Inovação consolidarão a região como polo de desenvolvimento de tecnologia e inovação. Esta obra envolveu a articulação de muitos atores em um esforço conjunto, em especial, destaco todas as entidades envolvidas no comitê de implantação”, enalteceu Dagostin.

A reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, salientou o modelo diferenciado de parceria entre a Unesc, que cedeu o imóvel para a instalação do empreendimento, e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), através da qual os recursos foram viabilizados.

“Esse sonho começou há oito anos e a caminhada não foi fácil. Mas, diante da importância desse ponto ao qual chegamos, consideramos esse tempo como uma vivência de aprendizado”, acrescentou.

Para a reforma e adequação do prédio, projetado para abrigar o Centro de Inovação, serão investidos mais de R$ 7,05 milhões, divididos em duas parcelas. A primeira, liberada nesta quinta-feira, é de quase R$ 4,2 milhões. A segunda deve ser repassada em 2021 e a previsão é de que a estrutura esteja em funcionamento até 2022.

Pleitos

O presidente da Acic enfatiza que o roteiro de Carlos Moisés no Sul do Estado atende importantes prioridades da região, como as obras nas rodovias Jorge Lacerda e SC-442, entre Cocal do Sul e Morro da Fumaça. No entanto, aponta outros pleitos que necessitam da intervenção do Estado.

“Solicitamos a atenção do governador para o atual cenário do setor carbonífero, intercedendo junto ao Ministério de Minas e Energia e aos demais ministérios para que assim se possa manter a cadeia produtiva do carvão, ameaçada pela desativação da usina Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo”, cita o empresário.

Um ofício solicitando a atuação do governador nessa questão, assinado por Dagostin e pelo presidente da Associação Empresarial de Tubarão (Acit), Gean Carlo de Bom da Silva, foi entregue ao chefe do Executivo estadual.

Em uma carta ao governador, o Fórum das Entidades de Criciúma (Forcri), formado por Acic, Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL), Somarsul, Lions e Rotarys Clubes de Criciúma, apresentou pleitos no sentido de reforçar a segurança pública na região, em pessoal e equipamentos.

Também foram solicitados pela classe empresarial investimentos para alavancar o Porto de Imbituba e o Aeroporto Regional de Jaguaruna; a definitiva conclusão do Anel de Contorno Viário de Criciúma; além da realização de um mutirão de liberação de licenças ambientais, energia e água, uma vez que os empresários têm registrado dificuldades na abertura de seus negócios.