A união de empresas, voluntários, instituições e de toda a comunidade da região possibilitou a arrecadação de mais de R$ 135 mil, que foram revertidos em 2 mil cartões vale-alimentação, no valor individual de R$ 60, e quase 30 mil máscaras faciais, que contou com a parceria das costureiras da Abadeus e de empresas de confecção da região. Por meio do movimento, também foram direcionados mil aventais hospitalares para o Hospital São José.
Além da arrecadação de recursos direcionados para a compra de alimentos, a distribuição de máscaras e de cestas básicas, o apoio aos empresários também foi uma frente de trabalho do movimento. Com uma rede de 15 consultores voluntários cadastrados no projeto, os empreendedores receberam de forma gratuita e on-line suporte nas áreas: tributária, trabalhista, captação de recursos, planejamento financeiro e marketing.
União e solidariedade
“Quando se percebeu, de fato, os sérios impactos que o coronavírus traria, as entidades se reuniram para criar esse comitê de emergência, com grupos de trabalho direcionados para várias áreas de atuação. A nossa cidade tem um nível de solidariedade muito grande, todos ajudando e colaborando, empresas, instituições, comunidade, voluntários e os veículos de comunicação”, destaca o coordenador do Comitê Executivo das entidades promotoras do movimento, César Smielevski, também presidente do Conselho Superior da Acic.
“Mostramos por meio deste movimento que a classe empresarial está ao lado da comunidade, contribuindo em todos os momentos”, frisa o presidente da Acic, Moacir Dagostin.
A Cruz Vermelha de Criciúma, que foi a entidade responsável pela triagem dos beneficiados, também reforça a importância da iniciativa. “A mobilização foi extremamente importante, foi uma forma de possibilitar às famílias que precisam de apoio neste momento difícil de serem atendidas. Sabemos que somente as ações governamentais não conseguem dar suporte aos necessitados”, destaca o presidente da Cruz Vermelha de Criciúma, Almir Fernandes de Souza.
Representando a Paróquia São Paulo Apóstolo, em Criciúma, José Francisco da Silva, o padre Chico, também reforça o quanto o auxílio fez a diferença. “Ajudamos mais de 100 famílias mensalmente com doações e conseguimos levar um pouco mais de alento. Há muitos pais e mães de família desempregados que não estão conseguindo manter o básico em seus lares”, coloca.