Desaprender para reaprender sempre

Para que possam prosperar e competir nesse novo mundo, as empresas devem tomar a dianteira e traçar planos para atualizar seus próprios times

O mundo, e consequentemente o mercado de trabalho, passa por constantes transformações a todo momento, em uma velocidade implacável. Dentro desse contexto, a busca por conhecimento e novos aprendizados se faz cada vez mais necessária, pois maximiza as chances de encontrar melhores oportunidades em ambientes de alta competitividade. Nesse sentido, o conceito de educação continuada ou lifelong learning significa, em sua essência, que nunca é cedo ou tarde demais para se aprender algo, uma vez que o desenvolvimento humano está intimamente atrelado a esta ideia.

Nos últimos anos, a relevância e a prática do termo lifelong learning têm ganhado força, alcançando dimensões que talvez ainda não haviam sido consideradas. E o porquê disto? Um dos motivos se dá ao cenário da Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0, o qual vivenciamos atualmente. Toda revolução industrial é impulsionada pela inovação, que reflete de forma direta no futuro do trabalho, criando novos caminhos que vão muito além da questão do trabalho em si, e passam pelo desafio comportamental de desenvolver competências humanas.

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, uma das principais referências no quesito tendências e competências do futuro, há um consenso muito claro sobre o tema: é preciso se preparar profissionalmente para uma nova era, que será marcada pelo lifelong learning e trará grandes disrupções, o que reforça a importância do desenvolvimento de human skills, ou habilidades humanas. Em sua pesquisa mais recente, a instituição ressalta que o papel do profissional de alta performance passa a ser duplo, pois, além de entender e trabalhar com as novidades que chegam, também é preciso potencializar as características humanas para alavancá-las. 

Entre elas, destacam-se a criatividade, a flexibilidade cognitiva, o pensamento crítico, a negociação, a inteligência emocional e a comunicação avançada. Até 2030, estima-se que haverá um aumento de demanda dessas habilidades em pelo menos 26% nos EUA e 22% na Europa. O estudo aponta também que, em razão do avanço tecnológico, 50% dos trabalhadores precisarão de requalificação até 2025. Tendo isso em vista, é preciso repensar o aprendizado, desaprendendo e reaprendendo a todo instante, para que se possa obter melhores resultados e extrair novas possibilidades de crescimento em um mundo de grandes transformações. Será preciso aprender a aprender (e de forma autônoma) para conseguir se manter competitivo.

Para os especialistas, este não é apenas um papel individual: para que possam prosperar e competir nesse novo mundo, as empresas devem tomar a dianteira e traçar planos para atualizar seus próprios times. “Nada gera mais impacto do que desenvolver pessoas”, aponta Juliana Scarpa, CEO da FRST Falconi.

Como a única constante é a mudança em si, não basta se preparar para aquelas que estão em curso. É preciso levar em conta que outras, ainda desconhecidas, acontecerão no futuro. Em um ambiente de contínuas mudanças, cabe-se monitorar os riscos e oportunidades, estudar as novas demandas, investir em soluções, ser protagonista em um ambiente cada vez mais competitivo e contribuir para um mundo mais equilibrado. Por isso, mesmo que não se saiba com exatidão quais são os desafios pela frente, equipar-se corretamente é a melhor maneira de superar situações de incerteza.

Sobre a FRST Falconi

A FRST Falconi é uma iniciativa da Falconi, consultoria reconhecida internacionalmente pela sua capacidade de gerar resultados excepcionais para as maiores empresas do Brasil e do mundo. Muito mais do que uma escola de liderança e negócios, somos uma aceleradora de pessoas que eleva o potencial humano de resolver problemas e gerar resultados. Aceleramos líderes, talentos e empreendedores para que eles possam lidar com o desconhecido e protagonizar o futuro que nós queremos viver, agora.