Vice-presidência Regional Sul da Fiesc tem novo comando

“Quero ter uma gestão participativa, ouvindo muito a Associação Empresarial e os sindicatos que fazem parte do Sistema Fiesc. Acredito que vai ser uma integração de construção”.

Diretor da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Criciúma (Sindimetal) e CEO da Librelato, José Carlos Sprícigo foi eleito em junho vice-presidente Regional Sul da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) na composição que teve o industrial Mario Cezar de Aguiar reeleito presidente para a gestão 2021-2024. 

Empossado em 12 de agosto, Sprícigo explanou sobre as ações planejadas para o mandato em entrevista exclusiva à Revista Liderança Empresarial. 

Liderança Empresarial: O que o levou a aceitar o convite para integrar a nova diretoria da Fiesc, representando o Sul do Estado? 

José Carlos Sprícigo: Foi o apoio que recebi quando meu nome foi ventilado para substituir o então vice-presidente, o senhor Diomício Vidal. Falei com industriais e presidentes de sindicatos empresariais, recebi esse apoio e decidi aceitar o desafio, claro, com a visão de poder contribuir para o desenvolvimento das indústrias do Extremo Sul e da Região Carbonífera. São 27 municípios que representam a vice-presidência Sul da Fiesc.

LE: Qual a importância dessa representação?

A importância é muito grande, pelo fato de o sistema Fiesc trabalhar junto com a Escola S e o Senai no desenvolvimento das pessoas. Preparar com a educação básica, a educação profissional e também o ensino superior. Essa mão de obra qualificada certamente faz diferença nas nossas empresas e no desenvolvimento do Sul do Estado e de toda Santa Catarina. 

LE: Com a eleição e a posse já realizadas, o senhor já definiu as prioridades da sua gestão na vice-presidência Regional? 

A prioridade inicial é ouvir as reivindicações do Sul, haja visto que temos 16 sindicatos filiados à Fiesc na região. Vamos ouvir o que cada presidente pensa da nossa atuação na vice-presidência Regional, mas sempre vai passar pela bandeira da educação profissionalizante, formar pessoas por meio do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Temos que buscar investimentos e melhorias, novos espaços, ampliações. Já estamos pensando sobre isso e é um compromisso do nosso presidente Mario Cezar de Aguiar de trazer investimentos para o Sul. 

LE: Quais serão as principais bandeiras?

Quero encurtar a distância entre os três institutos de inovação do Senai, especializados em Processamento a Laser, Sistemas Embarcados e Sistemas de Manufatura. Trazer as pessoas que comandam esses laboratórios aqui ao Sul para mostrar o que eles podem contribuir no ecossistema de inovação e nas nossas indústrias.

LE: De que forma a Fiesc pode contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região? 

A Fiesc já contribui com todo o aparato educacional que tem, atendendo desde crianças a partir de um ano e meio de idade até a pós-graduação. É todo um envolvimento social, mas também econômico, ao preparar os jovens para o mundo do trabalho. Ser formado pelo Senai é um belo selo para conseguir abrir portas nas empresas. É uma contribuição muito importante que o sistema vem fazendo.

LE: Como será a integração com outras entidades, como os sindicatos empresariais e a Associação Empresarial de Criciúma?

Quero ter uma gestão participativa, ouvindo muito a Associação Empresarial e os sindicatos que fazem parte do Sistema Fiesc. Acredito que vai ser uma integração de construção. Participo da diretoria da Acic e tenho muito orgulho da entidade, pelo trabalho que realiza. É uma liderança muito expressiva no Sul de Santa Catarina, com tanto trabalho e tantas conquistas que vem fazendo. O associativismo só contribui para o crescimento das pessoas e dos associados. Basta ver o trabalho que foi feito pela Acic durante a pandemia, no apoio principalmente às micro e pequenas empresas.